Os contratos futuros de cobre operam perto da estabilidade, com o metal negociado na London Metal Exchange (LME) levemente impulsionado pelo dólar mais fraco, especialmente em relação ao euro. No entanto, os metais básicos são pressionados por preocupações com a economia da China.
Como os contratos são denominados em dólar, se tornam mais atrativos para quem opera com outras moedas quando a divisa dos EUA se desvaloriza. Nesta manhã, o euro opera acima de US$ 1,14 pela primeira vez desde o fim de fevereiro. O dólar vem sendo pressionado desde ontem, após a divulgação de dados mais fracos que o esperado sobre vendas no varejo dos EUA.
Por outro lado, a China também divulgou indicadores fracos sobre sua economia ontem, como as vendas no varejo e a produção industrial. A China é o maior consumidor de metais básicos do mundo, por isso sinais de fraqueza econômica no país levantam receios sobre a demanda futura, o que pressiona os preços dos contratos.
Por volta das 7h30 (de Brasília), o cobre para três meses negociado na LME subia 0,1%, para US$ 6.410,50 por tonelada. Na Comex, o cobre para julho caía 0,14%, para US$ 2,9250 por libra-peso.
Entre outros metais básicos negociados na LME, o alumínio subia 0,1%, para US$ 1.883,50 por tonelada; o zinco caía 0,3%, para US$ 2.328,50 por tonelada; o níquel recuava 0,8%, para US$ 13.940,00 por tonelada; o chumbo cedia 0,6%, para US$ 2.009,50 por tonelada; e o estanho avançava 0,6%, para US$ 15.800,00 por tonelada.
Fonte: Estadão