Os futuros de cobre operam em baixa em Londres e Nova York, após dados fracos de importação da China prejudicarem a demanda pelo metal. Nos negócios da Europa, o cobre para três meses negociado na London Metal Exchange (LME) caía 0,03%, a US$ 5.935,00 por tonelada, por volta das 7h10 (de Brasília). Na Comex, a divisão de metais da bolsa mercantil de Nova York (Nymex), o cobre para julho tinha queda de 0,19%, a US$ 2,6875 por libra-peso, às 7h32 (de Brasília).
As importações chinesas de cobre caíram 6,4% na comparação anual de maio e apresentaram recuo ainda mais forte no confronto mensal, de 16%, a cerca de 360 mil toneladas, segundo os últimos dados da balança comercial do gigante asiático. A China é o maior consumidor mundial do metal, que é amplamente utilizado pela indústria. Mais adiante, porém, a tendência é que os preços do cobre sejam sustentados por uma futura escassez do metal.
“Existe um amplo consenso de que a oferta no mercado de cobre será inadequada mais para o final da década, uma vez que o desenvolvimento de todos os projetos, com exceção dos mais avançados, está paralisado desde 2012″, comentou a Macquarie.
Outros metais negociados na LME assumiram direções contrárias neste começo de semana: enquanto o alumínio para três meses recuava 0,5%, a US$ 1.741,50 por tonelada, o zinco subia 0,2%, a US$ 2.134,50 por tonelada, o níquel cedia 0,3%, a US$ 13.150,00 por tonelada, o chumbo ganhava 1,0%, a US$ 1.920,00 por tonelada, e o estanho avançava 0,6%, a US$ 15.395,00 por tonelada.
Fonte: Dow Jones Newswires